Leve, como leve pluma. Suave coisa nenhuma.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Te hei-de amar


De longe te hei-de amar, da tranquila distância em que o amor é saudade e o desejo, constância. 

Do divino lugar onde o bem da existência é ser eternidade e parecer ausência.
Quem precisa explicar o momento e a fragrância da Rosa, que persuade sem nenhuma arrogância?
E, no fundo do mar, a estrela sem violência, cumpre a sua verdade, alheia à transparência.


                                    (Cecília Meireles)

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